Você sabia que pode transformar sua empresa numa das mais criativas do seu setor?

Você também pode se transformar radicalmente como empreendedor

Quer saber como a PIXAR faz para inovar?

Hoje eu quero  ajudar você a dar mais um passo na sua trajetória empreendedora.

Quero começar sugerindo a você o que pouca gente fala: que desconfie dos MBAs tradicionais, dos excessos de Planejamentos, da aversão ao Risco e mais: daquilo que podem estar sugerindo para você como modelo ideal para chegar à Inovação.

É que vamos conhecer a fórmula de sucesso de uma das empresas mais criativas do mundo, dona de uma coleção de 12 estatuetas do Oscar e que tem tudo a ver com você, empreendedor.

Vamos lá…

Ed Catmull, CEO da Pixar, inicia o livro Criatividade SA, lembrando do estouro da bolha da nova economia.

Pois é, há alguns anos, no Vale do Silício, jovens com ideias criativas, brilhantes, buscavam um  financiamento, abriam uma empresa e, reunindo um monte de gente esperta, desenvolviam um produto, que alcançava  sucesso repentino.

Seus CEOs inevitavelmente, acabavam ganhando a capa da Fortune. Eram os titãs do novo mundo!

Mas, de repente, algumas dessas empresas acabavam saindo dos trilhos, e era o fim!!!

Você deve estar se perguntando: por quê?

É exatamente essa a pergunta que não saía da cabeça de Catmull.

Será que não seria a Pixar a próxima a fracassar?

A pergunta que mais se fazia era: Por que pessoas inteligentes, que haviam construído grandes impérios no vale, tomavam decisões tão incertas que levavam suas empresas a fracassarem de repente?
Com certeza, eles acreditavam que estavam fazendo a coisa certa. Por que algo os cegava?

Veja a sacada genial de Catmull: ele diz:

“As coisas boas estavam ocultando as más. Quando fatores positivos convivem com os negativos, como costuma ocorrer nas empresas, as pessoas relutam em explorar aquilo que as está incomodando por medo de serem taxadas como negativas. Compreendi que esse tipo de coisa, quando não corrigida, poderia infectar e destruir a Pixar. Para mim, essa foi a descoberta providencial”.

Bem, com essa preocupação, Catmull desenvolveu um modelo, uma forma de ser, que eu vou resumir  em 3 conceitos  para você:

O primeiro é o foco nas pessoas

criatividade

Bem, isso pode parecer para você um clichê,  mas não na Pixar!

Catmull diz que, outro dia, um amigo se  mostrava preocupado com a total falta de ideias em sua empresa, no que ele respondeu:

“a sua empresa está precisando é de pessoas.  Porque pessoas são mais importantes que ideias, ideias vem depois”.

E isso tem muito a ver com você, porque você precisará selecionar muito bem as pessoas que farão parte de seu time.

Agora veja como as pessoas certas podem fazer ou não sua a empresa brilhar.

Lá, tudo começa pelo diretor artista, que não tem obrigatoriamente um MBA. Ele apresenta uma visão de uma possível ótima história que possa se  transformar em um filme.

Se a ideia de produto (que é o  filme) é aprovada, logo as pessoas têm um desafio: pesquisar e iterar – isso eles fazem entrando na pele do cliente.

Veja você, mais uma vez fica confirmada a necessidade de ter as pessoas certas.

Antes de fazer por ex. “Procurando Nemo”, os animadores voaram para o Havaí e foram ter uma experiência com mergulho. Viajaram também para a Escócia enquanto produziam o filme “Valente”, que é riquíssimo em significados.

Agora pare para pensar: Isso tudo é muito parecido com o que você fez quando desejou lançar a sua Startup, não é?

No início era apenas uma ideia em sua mente. Você precisou testar todas as hipóteses do seu MVP (produto mínimo viável) junto ao seu próprio cliente. Não é diferente na Pixar.

Mas, agora você me perguntará: Então, como posso ser mais assertivo para ter o profissional adequado?

Bem, vamos lá:

1º. Procure aquele que seja criativo, claro,  que tenha também muita iniciativa para resolver as infinidades de problemas que surgem em todas as organizações, mas, principalmente, que goste de trabalhar com outras pessoas;

2º. Que saiba interagir intensamente numa comunidade empresarial, porque a genialidade está no conjunto do time.

Bem, agora que você já tem as pessoas certas, vamos então ao 2o. conceito, que é:

Criar uma cultura interativa entre as pessoas

criatividade

Aqui dependerá muito de você como líder e, talvez, eu choque você, agora.

Na Pixar, os funcionários podem vir trabalhar de skate; parar no meio do expediente para jogar videogame e ainda decorarem seus escritórios como por ex. transformando-o numa cabana do Tarzan.

Estamos falando, então, de um ambiente que contribua para a inspiração, a imaginação, a interação e a troca de ideias.

E qual é o segredo que está aí, implícito?

Na Pixar, os esboços iniciais de um filme são chamados de bebês feios.

São feitos pra se refazer, para falharem mais cedo, falharem mais rápido que puderem e assim, melhorar e melhorar, são versões para a disrupção, porque não há criatividade e inovação quando você replica o que deu certo no passado por total temor ao risco de testar o novo.

Veja que eu falei do perigo da aversão aos riscos das empresas tradicionais.

É tão forte isso que, certo dia, Steve Jobs ligou para Catmull, para verificar o progresso de um filme.

“Está realmente estranho”, respondeu, Catmull. “Não tivemos um só problema nesse filme”.

É óbvio que muitos investidores teriam ficado felizes com aquela notícia, mas não Steve. Ele respondeu: “tome cuidado, você está então, num lugar perigoso.”

Lembra a sacada de Catmull sobre o medo das pessoas de serem taxadas de negativas?

Assim, você precisa criar a cultura da coragem, superando os medos, porque todos sabem que é muito melhor ouvir dos colegas um feedback de que há um problema — quando ainda há tempo para resolvê-lo — do que do público, quando então, já seria tarde demais.

Para Catmull, a criatividade é coletiva e o caminho até chegar a ela, como na navegação, é cheio de fragilidades. Se você quiser evitar os erros, com excessos de planejamentos, você permanecerá no caminho seguro, mas, inevitavelmente irá apenas copiar e não se diferenciar. Portanto, você precisa incentivar muito a tentativa e erro.

Se você ainda tem dúvidas sobre o que fazia fracassar os CEOs do Vale do Silício, aqui está a resposta de Ed Catmull pra você:

Os CEOs tradicionais têm medo de se arriscarem. São formados numa cultura de MBAs baseados em excesso de planejamento e avaliação de riscos. Assim, deixam de pivotar – que é mudar de rumo por não testarem com rigor a sua estratégia.

O mais importante de tudo é tirar proveito do que resulta do poder mental coletivo. Não há uma só pessoa que você tenha contratado que seja mais inteligente e criativa que o resultado do conjunto do seu time. Você  pode ver que esse conceito é o que predomina por ex. num concerto de jazz, em roteiros de filmes, no desenvolvimento de um software ou até na produção de um automóvel.

O terceiro conceito é o estilo de liderança

criatividade

Talvez seja esta também a sua dúvida e, como sempre, vou deixar a minha opinião:  Ao longo de minha carreira, muita gente me perguntou sobre o estilo de liderança mais adequado.

Eu poderia falar a você sobre diversos estilos: o da GE de Jack Welch, o de Jim Collins no livro Empresas Feitas para Vencer e o de Hunter, em “O Monge e o Executivo” por ex. Todos diferentes.

O estilo de liderança a ser adotado por você é o mais adequado ao seu perfil e que melhor se ajuste ao seu time para alcançar os resultados que você quer.

Não há um padrão. Seja você mesmo! Você pode se adaptar a vários estilos e alcançar sucesso.

Mas, veja o que a Pixar traz de valor a mais para você:

As pessoas ao seu redor têm visões e perspectivas diferentes. É como se você vivesse com elas em um condomínio, porém, em andares diferentes de um prédio. Cada uma, portanto, ao olhar para o horizonte tem “vistas diferentes”.

O seu desafio como líder é transitar por essa espécie de comunidade e se comunicar de forma eficaz com todos, para integrar essa multiplicidade de forças e visões, com vistas a um objetivo comum.

Imagine que você fosse velejar pelo oceano. É claro que, antes de sair, deve existir um planejamento básico, padrões estes que deverão ser seguidos para se aventurar no mar.

Mas veja, como velejador, é impossível a você evitar o mau tempo e as tempestades que poderão surgir.

Comparando, você precisa aceitar que empreender, como velejar, significa ter que enfrentar os dias bons e maus que sucederão. Isso você não poderá evitar e sim enfrentar!

Assim, como líder, você terá que preparar seu time para criar soluções e superar o que vier, porque a sua meta é: independentemente da imprevisibilidade, chegar ao destino que você planejou.

Perceba, na Pixar, por mais que tudo tenha tons liberais, a responsabilidade é um ponto alto e o diretor que perde a confiança de seu time deve sair. É como um comandante que não sabe mais a que porto se dirige.

Então, o líder precisa conquistar esse ambiente de confiança e proatividade e mantê-lo sadio a partir de 3 outros básicos princípios.

Anote aí:
  1. Atenue os controles sobre os líderes de projeto para que aceitem riscos sem medo de errar. Mas o sentido é a excelência, não a facilidade.
  2. Crie um ambiente que incentive as pessoas a partilharem o trabalho que está em curso. Logo, traga mais mentes para o jogo.
  3. Derrube as barreiras que separam as especializações, para que as pessoas se apoiem umas as outras. Lembre-se:  inovar é o resultado da criatividade coletiva e o seu desafio é ser o maestro desse time.

Finalizando, é assim que na Pixar nascem as histórias mais fantásticas e originais e que irão continuar  encantando a todos nós.

Espero ter ajudado você.

Vá em frente!

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